
Sim, não importa se a narrativa for direcionada a hobbits quase aposentados ou semihumanos que se transformam em ursos nas horas vagas, ou mesmo se for apenas requisição do seu editor visionário ou uma forma de convencer seu estúdio a bancar a produção de três filmes gigantescos. Lembre-se que se a história for interessante o bastante, o ouvinte não prestará atenção a pequenos detalhes como ser "promovido" ao cargo oficial de ladrão de tesouros para uma companhia de anões ressentidos e medrosos o bastante para não bater de frente com o dragãozinho que dizimou sua cidade, ou mesmo a uma série de criaturas barbudas que invadem a sua terra, sequer tem ou andam sobre quatro patas e vem comer do seu mel e abusar da sua hospitalidade sem nem ao menos serem convidadas. Ele dificilmente perceberá também a qualidade intrínseca de seu livro enquanto arma branca ou mesmo o tempo não convencional de exibição a que seus espectadores serão submetidos.
Ensinamento do dia: Na terra-média, nos pântanos editoriais da George Allen & Unwin ou até mesmo nos meandros fílmicos da New Line, essa é uma estratégia que pode te levar "lá e de volta outra vez".
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